A vida de Rute, a moabita viúva
A vida de Rute, a Moabita viúva
RUTE 1 -4 a vida de Rute, moabita viúva que confia no Deus de Israel e é recompensada com um novo marido e um filho. Rute torna-se ancestral do rei Davi e, por fim, do Messias.
TEMA
Providência divina. Diante da tragédia que se abateu na família de Elimeleque, Deus recompensou amplamente a piedade de Noemi e a lealdade de Rute.
Como a vida de uma jovem moabita foi enriquecida:
1 – Por meio da constância de uma sábia escolha (1.16).
2 – Por meio de um trabalho humilde (2.2-3).
3 – Ao aceitar o conselho de uma amiga mais idosa e experiente (3.1-5).
4 – Por meio de uma aliança providencial (4.10-11).
5 – Por sua exaltação em uma família real (4.13-17).
QUEM ERAM OS MOABITAS ?
Os moabitas são descendentes de Ló com sua filha primogênita. Estabeleceram-se na Transjordânia, território entre o mar Morto e o deserto da Arábia, anteriormente ocupada pelos emins, conhecidos também como refains ou anaquins (Deuteronômio 21.10-11). Muitas vezes faziam incursões predatórias em Israel; “em bandos costumavam invadir a terra, à entrada do ano” (2 Reis 13.20). Combatidos por juízes e por Saul, foram definitivamente vencidos por Davi. Tinham religião politeísta e um regime monárquico. Seus deuses principais eram Quemos, Atar e Baal-Peor. Inscrições encontradas coincidem com os da Bíblia e mostram que Quemós era o deus de Moabe
I. A Renúncia de Rute (1.1 -22)
A. A fome (1.1-2): Uma família israelita (Elimeleque; sua esposa, Noemi; e seus dois filhos deixam sua casa em Belém para escapar da fome e se mudam para Moabe.
B. Os funerais (1.3-5): Elimeleque morre, e seus filhos casam-se com moabitas. Dez anos mais tarde, os filhos morrem, e agora Noemi e suas noras estão viúvas.
C. As despedidas (1.6-15)
1. A decisão de Noemi (1.6-7): Ouvindo que há alimento abundante em Belém, Noemi decide voltar à sua terra natal. Suas duas noras começam a viagem com ela.
2. O desespero de Noemi (1.8-15): Uma triste e quebrantada Noemi gentilmente insta com suas noras, Orfa e Rute, a retornar a Moabe e começar vida nova. Orfa assim faz, mas Rute permanece com Noemi.
D. A fé (1.16-18): Rute promete acompanhar sua sogra e fazer do Deus
de Noemi o seu Deus.
E. A frustração (1.19-22): Chegando a Belém, Noemi diz a seus velhos amigos que não a chamem de Noemi, que significa "alegre", mas de Mara, que significa "amarga".
A vida de Rute, a moabita viúva
II. A Colheita de Rute (2.1-23)
A. A missão de Rute (2.1-2): Rute oferece-se para colher a sobra dos grãos dos campos de algum fazendeiro gentil, para que ela e Noemi tenham algo que comer. O encontro com Boaz (2.3-1 7). Seu encontro com Rute (2.3-13)
a. As circunstâncias (2.3-7): Quando Rute se prepara para colher grãos, ela escolhe um campo que pertence a um homem rico chamado Boaz. Ele chega e pergunta sobre Rute.
b. A conversa (3.8-13): Boaz diz a ela para ficar em seu campo e louva Rute por sua bondade para com Noemi.Seu incentivo a Rute (2.14-1 7) O convite (2.14): Boaz convida Rute a comer da comida que ele dá a seus ceifeiros. As instruções (2.15-17): Boaz instrui seus trabalhadores a deixar bastante espigas e cevada no campo de Rute. O espanto de Noemi (2.18-23): Ao retornar para casa, Rute conta a Noemi sobre a bondade de Boaz. Noemi bendiz Boaz e diz a Rute que ele é um parente próximo (que pode casar-se com ela).
ANÁLISE HISTÓRICA
Sobre Noemi:
1- Sua permanência em Moabe (1.1-5).
2- Seu triste regresso à Belém (1.6-22).
Sobre Rute:
1- Respiga nos campos de Boaz (cap. 2).
2- Seu casamento com Boaz (4.13)
3- O nascimento de seu filho Obede, avô de Davi (4.13-16).
4- Na genealogia de Davi (4.18-22).
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III. O Descanso de Rute (3.1-18)
A. O plano (3.1-5): Desejando prover um lar para Rute, Noemi dá a Rute instruções para se apresentar como possível esposa diante de Boaz. Ela envia Rute para encontrar Boaz na eira. Rute deve esperar até que Boaz termine sua refeição e se deite, e então ela se deitará a seus pés.
B. O propósito (3.6-9): No meio da noite, um Boaz assustado acorda e encontra Rute deitada a seus pés. Rute então pede que ele "estenda sua capa" como remidor de sua família.
C. O problema (3.10-13): Boaz explica a Rute que existe um parente mais próximo do que ele. Se esse homem não quiser casar com ela, ele casará.
D. A precaução (3.14): Boaz pede que Rute fique até o amanhecer e saia escondida, para que sua missão não seja mal interpretada por testemunhas.
E. A provisão (3.1 5-1 7): Boaz envia Rute para casa com seis medidas de cevada.
F. A persistência (3.18): Noemi assegura Rute que Boaz não descansará até levar a termo o pedido dela.
DIFICULDADES
Questões que tem fascinado estudiosos surgem diretamente de elementos estranhos da narrativa. Estes podem ser divididos em grupos:
1 – Questões relacionadas com as dificuldades de definir a data e origem do livro.
2 – Questões sobre costumes legais, especialmente as obrigações familiares de um parente próximo de uma pessoa falecida.
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IV. A Negociação sobre Rute (4.1-22)
A. Os convocados (4.1-6): À porta da cidade, Boaz encontra-se com outro remidor da família e dez líderes da cidade.
1. Os direitos do remidor da família (4.1-5): Boaz lembra ao outro remidor da família que ele tem prioridade de comprar as terras de Elimeleque. O homem está interessado, mas Boaz acrescenta queo comprador também deve casar com Rute.
2. A recusa do remidor da família (4.6): O outro remidor recusa-se a comprar a terra, uma vez que isto colocaria sua própria terra em risco.
B. O símbolo (4.7-12): O remidor da família oferece a Boaz a terra e valida a transação, dando seu calçado.
C. O filho (4.13-1 7)
1. A fertilidade de Rute (4.13): Rute torna-se esposa de Boaz e dá à luz um filho.
2. A fidelidade de Deus (4.14 I 7): As mulheres de Belém lembram Noemi da bondade de I )t*ns!
D. O resumo (4.18-22): No plano maravilhoso de Deus, Boaz e Rute se tornam bisavós do rei Davi!
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