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Apostasia dos Gálatas

Apostasia dos Gálatas (1.6,7)

Nesta subdivisão, Paulo está atônito por terem os gálatas abandonando tão depressa
a Cristo que os chamara. Eles o renunciavam em troca de um evangelho diferente,
que, na realidade, não era evangelho coisa alguma. Aqueles que os incomodavam só
queriam perverter o evangelho de Cristo. Como ele lhes dissera, todo aquele que pregasse
um evangelho diferente do que receberam — seja de Paulo ou de um anjo — estaria
sob a maldição de Deus. Paulo, então, pergunta se sua pregação invoca a Deus ou aos
homens e, se, com isto, ele procura agradar aos homens.

Admiro-me de que tão depressa afastásseis8 daquele que vos chamou (6).
Paulo estava admirado por terem desistido em tão pouco tempo.9 O uso do tempo presente
indica claramente que os gálatas estavam no processo de abandono. Isto explica a
urgência de Paulo quanto a procurar fazê-los voltar antes que se estabelecessem no erro.
Um movimento ou mudança envolve partir como também chegar. Para aceitar um evangelho
diferente os gálatas tinham de deixar o que tinham conhecido e experimentado.




Eles estavam desviando-se de Deus. Foi ele que os chamara das trevas pagãs para si —
o Deus que é Luz, Vida e Amor. O espanto de Paulo é que eles dessem as costas a Deus
tão rapidamente, e os lembra que Deus os chamara à graça de Cristo. Na base do
pensamento do apóstolo está a crença de que todas as coisas são de Deus (o Pai) através
de Cristo (o Filho).

Num nítido jogo de palavras em grego, Paulo declara ironicamente que eles se voltaram
para outro (heteros) evangelho, o qual não é outro (allos, 7). Seus oponentes
diziam que o que ensinavam era um evangelho, querendo dizer logicamente que era
superior ao que Paulo pregara. Por um momento, o apóstolo aceita a afirmação. Mas diz
que o que pregam é heteros evangelho — “de tipo diferente”. Não é um evangelho allos
— “do mesmo tipo”.10 Em seguida, Paulo ressalta as razões específicas por que não era
outro evangelho do tipo que tinham recebido; na realidade, não era evangelho coisa
alguma. O verdadeiro evangelho é “boas-novas” — especificamente as boas-novas de
salvação. Os oponentes de Paulo os inquietavam (tarasso). A intenção era agitar, perturbar
e desestabilizar os gálatas. Ao inquietar estes novos-convertidos, eles queriam transtornar
(metastrepho, lit., “arruinar”) o evangelho de Cristo. O que ensinavam não era
absolutamente evangelho, mas tentativa velada de destruir o evangelho de Cristo

In tr o d u ç ã o de P aulo G á l a ta s 1 .7 - 1 0

que é as “boas-novas” de que, por Cristo, há libertação deste século mau (cf. 4). Como
Paulo argumentará depois com mais detalhes, o resultado dessa mensagem era só escravidão
e servidão em contraste com a libertação e liberdade que os gálatas encontraram
mediante a graça, pela fé.

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