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Jó mantém sua inocência e como Deus é possuidor de sabedoria.

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Jó mantém sua inocência e como Deus é possuidor de sabedoria.

Quem foi Jó ?


Jó foi um homem muito rico que viveu na terra de Uz. A localização dessa cidade é incerta, porém uma das possibilidades mais aceitas entre os estudiosos é a de que Uz ficava em uma região a leste de Judá e, talvez, fronteiriça com o deserto, porém era uma terra propícia para a criação de gado e agricultura (Jó 1:3,14).

A Bíblia nos diz que Jó era íntegro, reto e temente a Deus. A prova da fidelidade de Jó pode ser vista na afirmação de que ele “desviava-se do mal” (Jó 1:1). O próprio Deus testemunhou que Jó era o homem mais piedoso e correto que viveu na terra em sua geração.

Jó, inicialmente, tinha sete filhos e três filhas, porém no total ele foi pai de vinte filhos, pois os primeiros dez filhos morreram durante o período de intenso sofrimento a qual ele foi submetido, mas depois Deus lhe concedeu que fosse pai de outros dez filhos.

Jó era casado, apesar da Bíblia não revelar o nome de sua esposa. Segundo o texto bíblico, a família de Jó provavelmente era bastante unida, pois seus filhos visitavam uns aos outros em suas casas e faziam banquetes onde se confraternizavam (Jó 1:4).

Jó era um pai que se preocupava com o bem-estar dos seus filhos, e continuamente buscava e orava a Deus de madrugada, consagrando seus filhos ao Senhor e oferecendo sacrifícios em nome deles (Jó 1:5).


JÓ 25-31 Bildade argumenta que ninguém pode permanecer diante de Deus. Jó mantém sua inocência e explica como Deus é possuidor de sabedoria. Jó anela por retornar aos seus dias passados de bênçãos e os contrasta com a difícil situação atual. Jó lista muitos pecados e desafia seus amigos a têlo por culpado de qualquer um deles.

I. As Denúncia s de Bildade (25.1-6): Bildade faz a repreensão final dos três amigos de Jó.
A. Deus é poderoso (25.1-3): Bildade começa afirmando que Deus é poderoso.
B. Ninguém é justo (25.4-6): Bildade diz a Jó que ninguém pode permanecer diante de Deus, alegando ser justo.

II. A Defesa de Jó (26.1 -31.40): Jó começa sua defesa final diante dos amigos.
A. Vocês já ajudaram alguém? (26.1-4): Jó repreende as críticas deles, perguntando a quem ajudaram com seus comentários.
B. A criação não é nada senão um trabalho mínimo de Deus (26.5-14):
Jó lembra seus amigos de que o universo inteiro é um pequeno exemplo do grande poder de Deus.
C. Uma promessa dupla (27.1-6): Jó faz um voto de não proferir o mal e manter sua inocência até que morra.
D. O ímpio não tem esperança (27.7-23): Jó repara que os ímpios estão destinados, em última análise, ã destruição.
E. Encontrando coisas valiosas (28.1-11): Jó repara como os humanos têm maneiras incríveis de encontrar ou extrair coisas valiosas da terra.
F. A sabedoria não pode ser encontrada ou comprada (28.12-21): A sabedoria é bem mais valiosa que pedras e metais preciosos. Ela não pode, simplesmente, ser descoberta pelas pessoas ou comprada por algum preço.
G. Deus sabe onde a sabedoria está escondida (28.22-28): Deus sabe onde encontrar sabedoria: "Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento".
H. Antes, respeitado por quem eu era (29.1-11): Jó anela pelos dias em que era possuidor de grande honra diante de todos os que o conheciam.
I. Antes, respeitado pelo que fiz (29.12-25): Antes de seu sofrimento começar, Jó ajudava o pobre e punia o ímpio.
J. Agora, desprezado pelo desprezível (30.1-14): Agora Jó é motivo de deboche até dos mais humildes.
K. Dor interminável e orações não-respondidas (30.15-31): Jó vive uma situação terrível, em constante tormento.
L. Eu cobicei? (31.1-12): Se pensamentos sexuais ilícitos são o motivo de seu sofrimento, Jó está disposto a entregar sua esposa a outro homem.
M. Eu maltratei os outros? (31.13-23): Jó está disposto a ser punido se fez mal a alguém.
N. Eu adorei ídolos ou dinheiro? (31.24-28): jó reconhece que a idolatria também justifica a punição.
O. Tenho eu algum pecado encoberto? (31.29-40): Jó encararia de frente qualquer acusação contra ele, se ao menos soubesse o que fez. Com estas palavras repletas de angústia, Jó conclui sua defesa.

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