Como dirigir um culto em 10 passos
COMO DIRIGIR UM CULTO EM 10 PASSO!
• O segundo mandamento proíbe não apenas adorar outros além do único Deus verdadeiro, mas também adorar o Deus verdadeiro de um modo que ele não ordenou (Êx 20.2-6).
• Dado que: a fé é uma resposta afirmativa à revelação de Deus. Dado que: tudo o que não provém de fé é pecado (Rm 14.23). Logo: Deus não aceitará nenhuma adoração que não seja uma resposta afirmativa a sua revelação.
Muitos irmão estão me perguntando como dirigir um culto, baseado nessa duvida coloco a disposição um roteiro com 10 passos onde eu ensino como dirigir um culto
Dirigir um culto requer muita responsabilidade, porque, neste ato, se está trabalhando com matéria-prima do Céu, alimento do Céu, que se distribui com os famintos espirituais.
A meta de quem dirige um culto nunca pode ser a de cumprir um anseio humano nem de encontrar
uma oportunidade para expor os frutos do eu e da vaidade, mas, sim, fazer tudo para glorificar o nome do Senhor.
A direção do culto público obedece geralmente à seguinte ordem, se o Espírito Santo não dispuser em contrário:
1. Inicia-se com oração: (O espírito da oração deve permanecer em todo o culto).
Na oração inicial, deve-se agradecer a Deus pelo privilégio de cultuá-lo naquele instante e suplicar a sua ajuda e direção para os trabalhos que terão lugar no culto: louvores, mensagens, testemunhos, pregação, etc.
2. Os hinos devem ser escolhidos: De acordo com a mensagem a ser transmitida, de modo que preparem o caminho para a pregação e despertem interesse pelo culto no coração dos presentes.
Os hinos devem ser bem dirigidos, de preferência por alguém que saiba música e tenha boa voz para cantar, mesmo que não seja o dirigente do culto.
Se houver muitos corais ou conjuntos participando, deve-se limitar o número dos cânticos pela Congregação ao mínimo possível.
3. Leitura bíblica oficial: Após a oração inicial e a entoação de um hino pela Congregação, far-se-á a
leitura bíblica oficial
Pedindo sempre a ajuda do Senhor para trazer um texto que contenha no seu bojo uma mensagem clara, que seja compreendida pelos ouvintes, e produza efeitos espirituais imediatos em seus corações.
Esta leitura geralmente é feita pelo dirigente do culto ou por alguém por ele designado.
Aconsalha-se não conceder esta oportunidade a quem não saiba ler com reverência, ou que leia muito ligeiro, ou sem coordenação das frases, ou que não tenha prática de ler em voz alta, em público.
A leitura responsiva com a igreja, quando possível, tem produzido resultados exuberantes, pois, através desta prática, toda a Igreja tem oportunidade de participar da Palavra.
4. Outra oração: feita a leitura far-se-á outra oração na qual todos os pedidos serão apresentados, bem como se dará graças ao Senhor por seus Favores
Esta oração não deve ser muito longa, porém cheia de fé e sabedoria.
5. Normalmente nos cultos públicos temos visitantes: Obreiros, crentes vindos de outras igrejas, e
também inconversos.
É da maior importância apresentar os visitantes, pois isso fará com que se sintam em ambiente familiar, facilitando a sua integração no momento do culto, do qual participarão com maior calor espiritual e fraterno.
Além do mais, levarão consigo uma excelente impressão e bom testemunho dos bons modos do dirigente do culto e da igreja visitada e, sem dúvida, desejarão voltar para sentirem o mesmo ambiente espiritual e cristão.
6. Oportunidade para os grupos: É conveniente que todos os corais e conjuntos musicais que estejam no culto apresentem os seus programas, tendo-se, porém, cuidado para que os cânticos não ocupem parte do tempo necessário à mensagem da Palavra de Deus.
Não devemos subestimar os cânticos, pois são parte inseparável do culto, mas também não devemos sublimá-los descomedidamente a ponto de prejudicar o horário destinado à mensagem.
Quando da apresentação dos cânticos, o ofertório entra como parte de grande importância no culto.
Quando da apresentação dos cânticos, o ofertório entra como parte de grande importância no culto.
Convém anunciar que os visitantes não têm a obrigação de contribuir, porém podem fazê-lo, se assim o desejarem.
7. Mensagens do Culto: Uma vez cumprida esta parte (louvores), a mensagem final deve ter lugar oferecendo-se ao pregador o tempo suficiente para desenvolver o seu tema, que deve ser relativo à salvação
assunto indispensável num culto público.
8. Convite aos Pecadores: Após a mensagem oficial, salvo direção do Espírito Santo, não se deve fazer outra coisa senão o convite aos pecadores.
O cântico (corais, conjuntos, etc), geralmente tira a mensagem da mente do ouvinte, a menos que o hino esteja em harmonia com o tema da pregação e faça parte do apelo.
Feito o convite, far-se-á oração pelos que se entregarem, se houver decisões.
É conveniente sempre, antes da oração em favor dos neoconversos, dirigir-lhes uma palavra, fazendo-os mais cônscios do passo que estão dando e da importância do ato.
Os novos convertidos devem ser levados a um local apropriado para, por pessoas habilidosas e capazes, receberem as primeiras instruções.
9. Recados no fim do culto: Geralmente, no fim de cada culto, há anúncios a serem feitos.
Deve-se ter o maior cuidado para que o término do culto não se tome desagradável com avisos
demorados e incompatíveis com o momento.
(Esses avisos podem ser feitos em outra ocasião.)
10. A conclusão oficial do culto: Geralmente é a oração final seguida pela bênção apostólica, Tema que abordaremos em um outro momento.
Tempo
Deve-se considerar que um culto regular não deve ser de mais de duas horas de duração
Um culto prolongado cansa os assistentes; as crianças começam a chorar e os pecadores a sair antes do convite
Salvo se o prolongamento do culto se der por ação direta do Espírito Santo.
Os nomes e endereços dos que se entregarem devem ser cuidadosamente anotados, a fim de que a comissão de visitas e assistência aos novos convertidos possa cuidar deles
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