Eu Posso ser A Luz
Quem nasceu na era da luz elétrica não conheceu um
profissional já extinto: o acendedor de lampiões das ruas. Hoje, em que 98% dos
lares brasileiros são iluminados por energia elétrica (e praticamente 100% no
sudeste), ele não faz mais sentido, mas já fez, no mundo e no Brasil.
Ele encantou gerações. Conta-se, por exemplo, que, quando
jovem, o escritor Robert Louis Stevenson (1850-1894), autor da "Ilha do
Tesouro", estava numa noite fria, com a cabeça para fora da janela do seu
quarto, olhando um acendedor de lampiões na rua. Quando foi repreendido pelo
perigo que corria, ele respondeu:
-- Olha lá: tem um homem escavando buracos nas trevas.
Relembrando o primeiro quartel do século 20, uma senhora
paulistana escreveu: "Uma das profissões mais românticas e interessantes
que eu tive oportunidade de apreciar foi o acendedor de lampiões de gás... Na
rua Augusta onde eu morei de 1918 a 1924, os acendedores eram figuras
obrigatórias... Eles vinham caminhando pela rua tanto para acender o lampião ao
cair da noite como para o apagar ao amanhecer do novo dia. Carregavam um grande bastão com uma ponta em forma de
funil e costumavam avisar a hora gritando “São seis horas!”. Depois que
me mudei para o Itaim, nunca mais vi um acendedor de lampiões... Ficou só a
velha letra da música: "Lampião de gás, lampião de gás, quantas saudades
você me trás!" (SANTA ROSA, Nereide S. Histórias de Dona Guiomar)
No Rio de Janeiro, em 31 de dezembro de 1934, quando ainda
havia 490 combustores que iluminavam algumas ruas dos subúrbios cariocas, foi
apagado o último lampião a gás da cidade. Junto desapareceu o acendedor de
lampiões, imortalizado num poema de Jorge de Lima (1895-1953)
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES
Lá vem o acendedor de lampiões de rua!
Este mesmo que vem, infatigavelmente,
Parodiar o Sol e associar-se à lua
Quando a sobra da noite enegrece o poente.
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite, aos poucos, se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele, que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Como este acendedor de lampiões de rua!
A humanidade viveu sem a luz elétrica até 1879, quando
Thomas Alva Edson inventou a lâmpada incandescente.
Ao tempo de Jesus, usavam-se velas ou lamparinas para
iluminar as casas, os prédios públicos e as ruas,
com muita precariedade, se comparados aos tempos da luz elétrica. Usavam-se também, inventadas pelos gregos sete séculos antes, as lâmpadas de terracota, para substituir as tochas de mão. (Por curiosidade, registremos que a palavra lâmpada vem de lampas, que significava tocha).
com muita precariedade, se comparados aos tempos da luz elétrica. Usavam-se também, inventadas pelos gregos sete séculos antes, as lâmpadas de terracota, para substituir as tochas de mão. (Por curiosidade, registremos que a palavra lâmpada vem de lampas, que significava tocha).
Por ocasião da Festa das Luzes ou Dedicação (Hanuká), os
judeus carregavam castiçais de ouro para iluminar o templo de Jerusalém e a
cidade.
Os ouvintes de Jesus deviam ter participado, ou desejavam
participar, de uma festa desta. Jesus participou (João 10.22).
Eles entenderam quando disse:
Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade
construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca
debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim
ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos
homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que
está nos céus. (Mateus 5.14-16)
1. Jesus não diz que devemos ser luz. Ele diz que somos luz.
Esta é uma realidade que não se pode contestar, assim como
uma cidade sobre uma montanha não tem como não ser vista. Se somos cristãos, as
pessoas verão. Se não estão vendo, é porque não somos.
Jesus ensinou aos seus discípulos que a vida que precisamos
viver é uma caminhada, que envolve dois processos: a salvação e a santificação.
Não há salvação sem santificação (exceto nas conversões do
tipo ladrão na cruz, em que à salvação se segue a morte do convertido). Tem
havido muita confusão nesta área.
Um dos pontos em que os evangélicos são acusados de
presunçosos está relacionado à nossa convicção de que uma pessoa pode ter
certeza da sua salvação. Esta é uma afirmativa derivada da Bíblia. Jesus diz
diretamente: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em
trevas, mas terá a luz da vida" (João 8.12). Podemos ter certeza da
salvação, porque uma vez tendo confessado a Jesus como Senhor e Salvador, temos
nossos nomes lançados no Livro da Vida, de onde ninguém pode apagar.
Em termos práticos, quem tem certeza da sua salvação tem
prazer em se por no caminho da santificação. Uma pessoa que não tem prazer em
agradar a Deus, pondo-se no caminho da santificação, está enganada,
redondamente enganada. Sim, estão enganadas essas pessoas que, por um dia terem
tido uma experiência (emocional) de receberem a Jesus como Salvador e Senhor,
confiam em sua salvação para continuarem servindo a si mesmas ou ao seu próprio
ventre (Romanos 16.18)
Quem é salvo é santo. Quem é santo é salvo. Não há
santificação sem salvação. Quem é salvo e santo é luz.
Jesus mesmo disse isto, em outros termos, para nos convidar
à santificação:
Os olhos são a candeia do corpo. Quando os seus olhos forem
bons, igualmente todo o seu corpo estará
cheio de luz. Mas quando forem maus, igualmente o seu corpo estará cheio de trevas. Portanto, cuidado para que a luz que está em seu interior não sejam trevas. Logo, se todo o seu corpo estiver cheio de luz, e nenhuma parte dele estiver em trevas, estará completamente iluminado, como quando a luz de uma candeia brilha sobre você (Lucas 11.34-36).
cheio de luz. Mas quando forem maus, igualmente o seu corpo estará cheio de trevas. Portanto, cuidado para que a luz que está em seu interior não sejam trevas. Logo, se todo o seu corpo estiver cheio de luz, e nenhuma parte dele estiver em trevas, estará completamente iluminado, como quando a luz de uma candeia brilha sobre você (Lucas 11.34-36).
Portanto, devemos viver como homens e mulheres-luz. O
apóstolo Paulo nos chama de "filhos da luz": "Outrora vocês eram
trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz, pois o fruto da
luz consiste em toda bondade, justiça e verdade; aprendam a discernir o que é
agradável ao Senhor" (Efésios 5.8-10).
2. Jesus não diz que devemos ser a luz do mundo. Ele diz que
somos a luz do mundo. Ele espera que nossa luz brilhe.
Logo, a pergunta é se estamos ou não sendo luz. A pergunta
é: para onde a nossa luz está levando o mundo?
Trago uma resposta positiva, vinda de uma fonte irrecusável.
A África é um continente que vive dramas sem fim. Recentemente um jornalista
inglês, que passou por lá parte de sua vida, voltou ao continente 45 anos
depois e escreveu algo impressionante:
Agora, um ateu declarado, estou convencido da enorme
contribuição que evangelismo cristão tem na África, nitidamente distinta
daquela proporcionada pelas ONGs seculares, pelos projetos governamentais e
pelos demais esforços. Isto apenas não é o suficiente. Educação e treinamento
apenas não são suficientes. Na África, o Cristianismo transforma o coração das
pessoas; ele traz mudança espiritual. O renascimento é real. A mudança é para
melhor. (...) Aqueles que desejam que a
África se sobressaia na competição global do século 21 não devem se enganar
acreditando que o fornecimento de recursos materiais ou até o conhecimento técnico
que acompanha o que podemos chamar desenvolvimento irá fazer a diferença. Um
sistema inteiro de crenças deve ser, antes, suplantado. Tenho medo de que ele
seja suplantado por outro. A retirada do evangelismo cristão desta equação pode
deixar o continente à mercê da maligna fusão entre a Nike, o doutor bruxo, o
telefone celular e a machete. (PARRIS, Matthew Parris. Embora ateu, acredito
realmente que a África precisa de Deus". Times. Londres, 27.12.2008. Em
INGLÊS e Em PORTUGUÊS)
Tomo este testemunho como um desafio.
Jesus afirma que somos a luz do mundo. Se ela se apagar,
quem iluminará o mundo, quem conduzirá o mundo?
Não podemos esconder a nossa luz. Não podemos apagar o nosso
farol.
Conheço vários faróis no mundo, uns já desativados. No Rio
de La Plata, subi em dois: um em Colônia do Sacramento, no Uruguai. Do alto,
pode-se ver objetos bem distantes. Era usado como instrumento de defesa. Em
Montevideu, no mesmo rio, há outro, bem conservado e desusado, mas que no
passado servia de defesa e principalmente de orientação para os navegadores. No
entanto, o farol que mais me marcou foi o que vi na China ao longo da fronteira
com a Coréia do Norte. Muito alto, sua luz emitia sua luz. compassadamente. O
missionário sul-coreano que me conduzia me disse que, mesmo que falte
combustível para os automóveis e fábricas do país, não faltará para o farol,
que precisa continuar sinalizando que o comunismo está vivo.
Não há como não nos admirarmos negativamente de nós, quando
tentamos esconder a nossa candeia debaixo da cama, por causa de uma enfermidade
ou de uma decepção ou de uma oração que achamos que não foi respondida. Quantas
vezes recolhemos nossas vozes só porque está um pouco rouca!
Há muitos anos fui desafiado por um professor de Seminário
(professor Reynaldo Purim). Ele dizia que o cristianismo era para estar na
dianteira do mundo, não na rabeira. O cristão é para ser seguido, não para
seguir.
Eu não tenho a resposta, mas continuo com a pergunta: como
podemos sinalizar o caminho pelo qual o mundo deve seguir?
Para onde vai a arte? Temos sinalizado o caminho para os
artistas ou os temos deixado ao léu?
Para onde vai a ciência? Temos sinalizado o caminho para os
cientistas ou os temos deixado sozinhos nos laboratórios?
Para onde vai a política? Temos sinalizado o caminho para os
políticos e para a sociedade ou os temos deixado à sua própria sorte?
Para onde vai a economia? Temos sinalizado o caminho para os
formuladores das políticas econômicas ou esse assunto é técnico demais?
Para onde vai o direito? Temos sinalizado o caminho que para
quem direito e justiça sem sinönimos ou temos deixado esta área entregue aos
seus atores?
É verdade que a arte, a ciência, a política e a economia não
nos querem a orienta-los. Será que nós mesmos não nos afastamos? Será que não
podemos nos redimir de nossas omissões e nos envolvermos para redimir a arte, a
ciência e a política?
Para tanto, precisamos nos preparar, para que sejamos
ouvidos. Precisamos de vidas santas, porque seremos vistos como nós realmente
somos, e vida sábias, para que sejamos respeitados com conhecimento sobre o
assunto sobre o qual queremos oferecer orientação. Temos que pensar na arte, na
ciência e na política como campos missionários para os cristãos.
Ou a nossa luz brilha ou as trevas serão mais espessas. A
força das trevas tem a ver diretamente com a força da luz. Será mais forte
quanto mais escondermos a nossa luz.
Foi isto que Jesus disse quando nos conclamou:
Brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as
suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus (Mateus
5.14-16).
Somos luz, mas podemos não brilhar ou brilhar pouco. Nossa
lâmpada pode ser de 20, 50 ou 200 watts de potência. Quanto mais forte for,
mais largos serão os buracos que fará nas trevas.
Quando olho para as lâmpadas, vejo que a fonte de energia é
a mesma, tanto para as lâmpadas de 20, 50 ou 200 watts. Não há problema com a
fonte, mas pode haver na lâmpada, no fio até a lâmpada, no bocal da lâmpada.
Nossa luz vem de Deus. A Fonte é sempre a mesma. A potência
original é sempre a mesma. Como vai a nossa lâmpada? Como está o bocal?
3. Como nossa luz pode brilhar ainda mais ou, se for o caso,
voltar a brilhar?
Leio de novo as duas estrofe finais do soneto de Jorge de
Lima
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele, que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade
Como este acendedor de lampiões de rua!
Há cristãos que querem doirar a noite e iluminar a cidade,
mas não podem faze-lo porque tem escondido a luz de Jesus debaixo da cama dos
seus pecados não confessados e das suas enfermidades não curadas.
Há cristãos que insinuam amor e felicidade para outros, mas
não experimentar amor em casa e nem felicidade interior. Infelizmente há
cristãos em que a luz de Jesus não se traduz em respeito ao próximo e alegria
interior que se irradia.
Espero que não seja o seu caso.
Se você tem sido luz, deseje brilhar mais. Se a sua lâmpada
está com 20 watts, queira ser uma de 50. Se está com 50, queira ser uma de 200.
O mundo precisa da sua luz.
O mundo jaz nas trevas da opulência. Ponha sua luz sobre a
opulência e haverá mais igualdade e justiça no mundo.
O mundo jaz nas trevas da violência. Ponha sua luz sobre a
violência e haverá mais paz e segurança no mundo.
O mundo jaz nas trevas da conveniência, em que cada um olha
apenas para o que lhe interessa aqui e agora. Ponha sua luz sobre a
conveniência e haverá mais pessoas interessadas no bem-estar uma das outras.
O mundo jaz nas trevas da aparência, com as pessoas sempre
seguindo alguém que esteja brilhando. Mostre sua luz e você também será
seguido.
Se você não tem sido luz, deseje ser luz. Este é o primeiro
passo.
O segundo é verificar o que está impedindo que a luz chegue
à sua lâmpada. Pode ser uma carga excessiva ou uma doença, física, emocional ou
moral. Cuide-se. Trate-se.
Às vezes, cabe-nos uma tarefa que nos drena a alegria e a
energia para viver. Às vezes, a sucessão de fracassos ou sonhos despedaçados
vai se tornando uma espécie de destino mau, do qual não podemos nos livrar. Se
estes são os nossos casos, não estamos excluídos do mandamento de brilhar
diante dos homens. Ore como o salmista: "Tu, Senhor, manténs acesa a minha
lâmpada; o meu Deus transforma em luz as minhas trevas" (Salmo 18.28).
Podemos nos empenhar em recuperar a alegria, mesmo durante o problema que
vivemos. Precisamos olhar para o Alto, de onde vem o socorro (Salmo 121.1).
Precisamos ter a consciência que os nossos atos ou os atos dos outros têm
conseqüências, que nos alcançam. Precisamos saber que Deus está conosco, mesmo
que não pareça, e vai nos capacitar para enfrentar a borrasca, mesmo que longa.
Precisamos ter certeza que nada nos separa do Seu amor para conosco. Precisamos
pedir a Deus que nos dê a perspectiva correta diante do problema, por mais que
nos doa. Precisamos tirar lições das crises que nos façam crescer. Oremos como
a Bíblia nos ensina: "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem
terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?" (Salmo
27.1). "Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a
luz" (Salmo 36.9).
No caso das nossas doenças, é fácil localizar uma
enfermidade física; ela pode ser diagnosticada por nós mesmos, nos casos simples,
ou por um médico, nos casos mais sérios. Trate da sua saúde, para que a sua
enfermidade não impeça a luz de entrar. Conserte o seu bocal. Reveja a fiação.
Balance a lâmpada para ver como vai o seu bulbo.
Se a doença é emocional, gerando, por exemplo, uma tristeza
ou uma irritação crônica ou recorrente, uma falta de vontade de trabalhar ou se
relacionar, a dificuldade é maior, mas pode ser equacionada, com fé e coragem,
com a ajuda de um profissional. Não se entregue, se for o seu caso. A luz de
Deus precisa entrar.
Se a doença é moral, é tempo de conversão ou, quem sabe, de
uma nova conversão. Pode ser que você tenha apagado o Espírito Santo dentro de
você, sufocando-O de tal modo, que agora você tem pensamentos próprios e
comportamentos próprios, pouco importando o que Espírito Santo diz por meio da
Palavra de Deus. Você faz seu estilo. Você concebe a sua filosofia de vida. O
seu jeito de ser é o seu jeito de ser. Você mesmo guia a sua vida determinando
o que é certo e o que é errado. De vez em quanto até acerta por causa da réstia
de luz que ainda lhe chega. Se você afirma que tem comunhão com Deus, mas anda
nas trevas, você está mentindo e não pratica a verdade (1João 1.6).
Ainda dá tempo de recomeçar a viver como filho da luz. Como
recomenda Jesus, lembre-se de onde caiu (Apocalipse 2.5) e retome o caminho da
santidade. Li o seguinte:
Seja o que você é,
porque se você é quem você não é,
você não é quem você é.
Concordo, mas acrescento:
Se você é quem não deve ser,
seja o que deve ser,
porque, se você é quem não deve ser,
você não é quem você acha que é.
Em termos metaforicamente práticos, troque o bocal, se
estiver podre. Sua luz pode voltar a brilhar. Você é filho da luz, não das
trevas (1Tessalonicenses 5.5). Outrora você era [das] trevas, mas agora é luz
no Senhor. Vivam como filhos da luz, pois o fruto da luz consiste em toda
bondade, justiça e verdade; aprenda a
discernir o que é agradável ao Senhor. Não participe das obras infrutíferas das
trevas; antes, exponha-a à luz" (Efésios 5.8-11). "A sabedoria é
melhor que a insensatez, assim como a luz é melhor do que as trevas"
(Eclesiastes 2.13). Ore sempre assim: "Senhor, a tua palavra é lâmpada que
ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho" (Salmo 119.105).
Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade
construída sobre um monte. E, também,
ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
Somos acendedores de lampiões, que escavam buracos nas
trevas.
Estamos no processo de nos tornar puros e irrepreensíveis,
"filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada,
na qual vocês brilham como estrelas no universo, retendo firmemente a palavra
da vida" (Filipenses 2.15-16a).
Que todos possamos ter desejos dignos de filhos da luz:
Quero que o meu caminho seja "como a luz da alvorada,
que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia" (Provérbios 4.18)
Quero ser como João Batista: uma candeia (uma vela) que
queima e irradia luz (João 5.35).
Quero que as pessoas me vejam e digam que Deus é existe e é
bom.
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